sexta-feira, 17 de junho de 2011

"Textos que marcaram uma geração"





"Da mesma forma devemos ver que a paz representa
uma música mais doce, uma melodia cósmica muito superior
aos desentendimentos da guerra. De alguma forma devemos
transformar a dinâmica mundial da corrida pelo poder e armas nucleares,
que ninguém pode ganhar, num concurso criativo
capaz de dirigir o gênio do homem para a realização
da paz e prosperidade como realidade para todas as nações da terra.
Em suma, devemos mudar da corrida armamentista para a corrida da paz.
Se tivermos a vontade e determinação para montar tal ofensiva de paz,
estaremos abrindo as portas, até então lacradas,
da esperança e deixando entrar a luz nos espaços escuros do pessimismo".



"Uma genuína revolução de valores significa, em última análise,
que nossa lealdade deve tornar-se ecumênica em vez de setorial.
Todas as nações devem agora desenvolver uma
lealdade prioritária à humanidade como um todo para
preservar o que há de melhor em suas sociedades individuais".



"Este chamamento por uma parceria mundial que
estende o zelo de vizinhos para além de nossa tribo, raça,
classe ou nação é na realidade um chamamento
pelo amor incondicional e todo-abrangente por todos os homens".



Esperemos que este espírito torne-se a ordem do dia.
Não podemos mais nos dar ao luxo de adorar o deus do ódio
ou ajoelhar no altar da retaliação. Os oceanos da história encapelam-se
nas marés do ódio. Ali jazem os destroços de nações e indivíduos
que perseguiram este caminho. Como disse Arnold Toynbee em um discurso:
"O amor é a força última que faz a escolha salvadora da vida
e do bem contra a escolha demoníaca da morte e do mal.
Portanto, a primeira esperança em nosso inventário
deve ser a esperança de que o amor terá a última palavra".



"Agora nos defrontamos com o fato de que o ontem se tornou hoje.
Somos confrontados com a urgência feroz do agora.
Neste desenrolar de vida e história há algo
que se denomina chegar tarde demais. A procrastinação
é o ladrão do tempo. A vida freqüentemente nos deixa nus
e miseráveis diante de uma oportunidade perdida.
A maré dos negócios humanos não fica permanentemente na enchente.
Ainda que peçamos desesperados por uma pausa
na passagem do tempo, ele se mostra indiferente e segue correndo.
Por sobre os ossos calcinados e destroços amontoados
de inúmeras civilizações lê-se as palavras "tarde demais".
No livro invisível da vida, que fielmente relata
nossos zelos e negligências, "a mão escreve, e tendo escrito,
move-se adiante..." Ainda temos uma escolha:
coexistência não-violenta ou co-aniquilação violenta.
Esta pode bem ser a última chance de escolhermos entre caos e comunidade".




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