Fidel Castro despediu-se nesta terça-feira, 19, do poder em Cuba, depois de ocupá-lo por quase meio século. O líder cubano hipnotizava amigos e inimigos com sua oratória, uma das principais características de seu longo governo. A seguir, algumas frases relevantes dos seus longos e inflamados discursos:
"Condena-me, não importa, a história me absolverá."
Outubro de 1953, advogando em causa própria depois de ser preso no ataque ao quartel Moncada (Santiago de Cuba).
"Se me consideram um mito, é mérito dos Estados Unidos."
"Que não se preocupem os vizinhinhos do norte, que não pretendo exercer meu cargo até os 100 anos."
Penúltimo discurso antes da crise de saúde, em 26 de julho de 2006, na cidade de Bayamo.
"Já que o sr. (George W. Bush) decidiu que nossa sorte está lançada, tenho o prazer de me despedir como os gladiadores romanos que iam combater no circo: Ave, César, os que vão morrer te saúdam."
Discurso em 14 de maio de 2004.
"Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tático...Não tenho nem um átomo de arrependimento do que fizemos no nosso país."
Entrevista ao jornalista espanhol Ignácio Ramonet, em Cem Horas com Fidel (2006).
"Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo."
Palavras antes de zarpar do México, em 1956, para iniciar a luta armada em Cuba.
"Quando um povo enérgico e viril chora, a injustiça treme!"
Discurso no enterro das vítimas de um atentado contra um avião da empresa Cubana de Aviación, ocorrido em Barbados em outubro de 1976.
"Quem tentar se apoderar de Cuba recolherá o pó de sua terra encharcado de sangue, se não perecer na contenda."
Parafraseando o herói da independência Antonio Maceo, em janeiro de 2006.
"As idéias não necessitam nem das armas, na medida em que sejam capazes de conquistar as grandes massas."
Discurso em 3 de agosto de 1985.
"Esta humanidade tem ânsias de justiça."
Cerimônia do Dia do Trabalho, 1o de maio de 2005.
"Minha barba significa muitas coisas para o meu país. Quando tivermos cumprido nossa promessa de um bom governo, rasparei a barba."
Entrevista à rede norte-americana CBS poucos dias depois do triunfo da revolução, em 1959.
"A meus caros compatriotas, lhes comunico que não aspirarei nem aceitarei, repito, não aspirarei nem aceitarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e comandante-chefe."
Mensagem de renúncia, publicada no jornal oficial Granma em 19 de fevereiro de 2008.
"Pátria ou Morte, Venceremos! Socialismo ou Morte!"
Bordão com que Fidel costumava encerrar seus discursos.
"Condena-me, não importa, a história me absolverá."
Outubro de 1953, advogando em causa própria depois de ser preso no ataque ao quartel Moncada (Santiago de Cuba).
"Se me consideram um mito, é mérito dos Estados Unidos."
"Que não se preocupem os vizinhinhos do norte, que não pretendo exercer meu cargo até os 100 anos."
Penúltimo discurso antes da crise de saúde, em 26 de julho de 2006, na cidade de Bayamo.
"Já que o sr. (George W. Bush) decidiu que nossa sorte está lançada, tenho o prazer de me despedir como os gladiadores romanos que iam combater no circo: Ave, César, os que vão morrer te saúdam."
Discurso em 14 de maio de 2004.
"Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tático...Não tenho nem um átomo de arrependimento do que fizemos no nosso país."
Entrevista ao jornalista espanhol Ignácio Ramonet, em Cem Horas com Fidel (2006).
"Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo."
Palavras antes de zarpar do México, em 1956, para iniciar a luta armada em Cuba.
"Quando um povo enérgico e viril chora, a injustiça treme!"
Discurso no enterro das vítimas de um atentado contra um avião da empresa Cubana de Aviación, ocorrido em Barbados em outubro de 1976.
"Quem tentar se apoderar de Cuba recolherá o pó de sua terra encharcado de sangue, se não perecer na contenda."
Parafraseando o herói da independência Antonio Maceo, em janeiro de 2006.
"As idéias não necessitam nem das armas, na medida em que sejam capazes de conquistar as grandes massas."
Discurso em 3 de agosto de 1985.
"Esta humanidade tem ânsias de justiça."
Cerimônia do Dia do Trabalho, 1o de maio de 2005.
"Minha barba significa muitas coisas para o meu país. Quando tivermos cumprido nossa promessa de um bom governo, rasparei a barba."
Entrevista à rede norte-americana CBS poucos dias depois do triunfo da revolução, em 1959.
"A meus caros compatriotas, lhes comunico que não aspirarei nem aceitarei, repito, não aspirarei nem aceitarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e comandante-chefe."
Mensagem de renúncia, publicada no jornal oficial Granma em 19 de fevereiro de 2008.
"Pátria ou Morte, Venceremos! Socialismo ou Morte!"
Bordão com que Fidel costumava encerrar seus discursos.