quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"Palavras que se vão"







"As palavras vieram em minha mente como a quem prepara um sermão, mas não as escrevi.
As palavras estavam nos meus lábios como quem pronúncia a multidão, mas não discursei.
Ao deixar passar as palavras o medo me distraiu e sai da direção.
Hoje com caneta em punho e papel sobre a mesa aguardo a inspiração para escrever e discursar.
Reencontrar o caminho as palavras que outrora estavam em mim e algo a ser redigido".

Jefferson dos Santos

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

DESCOMPORTAMENTO: ESSE AMOR

DESCOMPORTAMENTO: ESSE AMOR:
Onde será que encontramos O mapa que nos leva Ao tesouro chamado Amor verdadeiro Será que ele existe mesmo Não me refiro ao amor mate...

Porque escrevo!?




Escrever me faz ficar vivo
Escrever supera os meus temores
Escrever me faz vencer a guerra
Me faz lutar contra a injustiça
Escrever me torna eterno
Escrever me faz feliz
São meus sentimentos
São meus pensamentos
Minhas experiencias
Minha vida.

Jefferson Santos

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011




Um Poeta Negro e um táxi na chuva - 1932 

É um elegante salão de Sugar Hill no Harlem. Eu estou falando com um senhor idoso. Sua esposa moda é falar com o Poeta. Eu não ouço o cavalheiro. O Poeta é explicar à senhora sua turnê de palestras proposto pelo sul. A senhora está dizendo o Poeta o tipo de traje que ele deve vestir antes da audiências distintas. Eles esperam que as celebridades de ser exatamente assim! O Poeta escuta como uma criança cuja mãe é dizer-lhe onde encontrar os cookies.
De repente, o Poeta fica sério. Ele é quase esqueci alguma coisa. Ele cita uma igreja do Harlem proeminente. Sim, há de ser um enorme comício para recolher dinheiro para os garotos de Scottsboro. A senhora insiste em que está chovendo muito difícil. Ele vai se molhar!
Há uma tensão, uma agonia, em face do Poeta. Parece que sua vida depende de chegar a esse encontro na hora certa. Temos que correr as escadas e pegar um táxi. A chuva é agora torrencial. O poeta se inclina para frente, diz o motorista para colocar em velocidade. O poeta fala apaixonadamente sobre os garotos de Scottsboro. Eles são inocentes. Eles devem ir livre. Vai levar o dinheiro.
O carro pára. É patins. Antes de nos teares da igreja, aristocráticas. Está escuro. Na frente da igreja é uma multidão de moagem. Nós aprendemos que a igreja não iria deixar o rali ser realizado na casa de Deus. As pessoas diziam que era apenas propaganda comunista. O poeta me pede para ir com ele. Digo-lhe que tenho um compromisso anterior.
Langston Hughes olha para mim com um meio sorriso triste. Ele diz boa noite. Eu o vejo empurrando no meio da multidão na chuva. Seu rosto parece cansado e velho e dor-ridden. Eu começo a sair. Então eu digo ao motorista pisa no acelerador. Mas eu estou a sentir-se uma centena de vezes que eu traído os meninos Scottsboro!


De Melvin B. Tolson Caviar e repolho: Colunas Selecionadas por Melvin B. Tolson da Tribune Washington, 1937-1944, ed. Robert M. Farnsworth (Columbia: U Missouri P, 1982), 255-256.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

"O Som da Alma"







"A musica é a alma expressa em forma de sentimentos, bons e ruins, amor e indignação, tristesa e alegrias.
Dê um novo acorde ao seu tom, afine o som que sai de seu coração.
Dance, cante, faça a sua rima, escreva novos versos.
Toque com um violão ou uma caixinha vazia, mas libere a melhor musica que há em você.
Transforme sua vida em uma orquestra e sua história em doce melodia."


Jefferson dos Santos

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Política Do Pão E Circo

Na Roma antiga, a escravidão na zona rural fez com que vários camponeses perdessem o emprego e migrassem. O crescimento urbano acabou gerando problemas sociais e o imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a   a política do pão e circo (panem et circenses).
Este método era muito simples: todos os dias havia lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu) e durante os eventos eram distribuídos alimentos (trigo, pão). O objetivo era alcançado, já que ao mesmo tempo em que a população se distraia e se alimentava também esquecia os problemas e não pensava em rebelar-se. Foram feitas tantas festas para manter a população sob controle, que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano. Esta situação ocorrida na Roma antiga é muito parecida com o Brasil atual. Aqui o crescimento urbano gerou, gera e continuará gerando problemas sociais. A quantidade de comunidades (também conhecidas como favelas) cresce desenfreadamente e a condição de vida da maioria da população é difícil. O nosso governo, tentando manter a população calma e evitar que as massas se rebelem criou o “Bolsa Família”, entre outras bolsas, que engambela os economicamente desfavorecidos e deixa todos que recebem o agrado muito felizes e agradecidos. O motivo de dar dinheiro ao povo é o mesmo dos imperadores ao darem pão aos romanos. Enquanto fazem maracutaias e pegam dinheiro público para si, distraem a população com mensalidades gratuitas.
Estes programas sociais até fariam sentido se também fossem realizados investimentos reais na saúde, educação e qualificação da mão-de-obra, como cursos profissionalizantes e universidades gratuitas de qualidade para os jovens. Aquela velha frase “não se dá o peixe, se ensina a pescar” pode ser definida como princípio básico de desenvolvimento em qualquer sociedade. E ao invés dos circos romanos, dos gladiadores lutando no Coliseu, temos nossos estádios de futebol e seus times milionários. O brasileiro é apaixonado por este esporte assim como os romanos iam em peso com suas melhores roupas assistir as lutas nos seus estádios. O efeito político também é o mesmo nas duas épocas: os problemas são esquecidos e só pensamos nos resultados das partidas. A saída desta dependência é a educação, e as escolas existem em nosso país, mas há muito que melhorar. Os alunos deveriam sair do Ensino Médio com uma profissão ou com condições e oportunidades de cursar o nível superior gratuitamente, e assim garantir seu futuro e de seus descendentes. Proporcionar educação de qualidade é um dever do estado, é nosso direito, mas estamos acomodados e acostumados a ver estudantes de escolas públicas sem oportunidades de avançar em seus estudos, e consideramos o nível superior como algo para poucos e privilegiados (apenas 5% da população chega lá). Precisamos mudar nossos conceitos e ver que nunca é tarde para exigirmos nossos direitos. 
Somente com educação e cultura os brasileiros podem deixar de precisar de doações e assim, se desligar desse vínculo com o “pão e circo”, pois estes são os meios para reduzir a pobreza. Precisamos de governos que não se aproveitem das carências de seu povo para obter crescimento pessoal, e sim que deseje crescer em conjunto. 

http://www.artigonal.com/authorsA

"Não mais o silêncio"

"Opressor só quer te silenciar.
Pessoas carentes na sede de amar.
Amar uma causa uma forte experessão.
E são calados, me calam então.
Olhe suscite o seu coração.
Coragem, verdade em suas mãos.
Os olhos meditam profunda memória.
Unidos na luta derrotam a escória.
O amanhecer expressa vitória.
Não mais em silêncio, mas cheio de glória"


Jefferson dos Santos

terça-feira, 27 de setembro de 2011

"Pão e Circo"






Desde a Roma antiga até aos dias de hoje... 

Gladiadores, Leões, escravos, condenados a  morte em meio a uma multidão enfurecida.
Um verdadeiro circo de horrores pelo qual o povo vibra e esquece-se de seu cotidiano.
Futebol, Novela, entre outros...
Distrações atuais que levam o capitalismo a ser muito mais cruel a cada dia.
Um verdadeiro circo de horrores, pelo qual o povo sem estudo, guiados por falsas vozes, por lideres caídos e corrompidos marcham rumo ao desastre.
Os problemas sociais invadem nossos lares, nossas vidas e somos distraídos por espetáculos baratos que nos conduz a esquecer das nossas verdades e sonhar com uma realidade intangível.
Realmente o que deveria ser claro esta cada vez mais escuro, culpa de quem enxerga ou de quem não vê, ou não quer ver?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ponto de Vista!


Podemos falar, afirmar, julgar segundo o ponto de vista de uma segunda pessoa.
O mesmo pode ocorrer segundo o seu ponto de vista.
Mas qual é a melhor e correta analise?
Alguns usam textos, argumentos para justificar-se como vitimas, como se não falhassem, manipulam as palavras.
Outros assumem seus erros outros assumem o que não fizeram e no mais ficam quietos sem ao menos defender-se.
O meu ponto de vista...
Devemos aceitar o que é e como é e não manipular para que outros se compadeçam de nossa situação.
Certos ou errados acusados ou inocentados cada um tem uma forma de ver e de aceitar e no mais o controle, equilíbrio no meu ponto de vista é o respeito, o resto é pra complicar.

Jefferson dos Santos

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sinceridade!



Não quero ser fiel, quero ser discípulo.
Minha mão esquerda não precisa saber o que a direita faz.
Não preciso demonstrar o que faço, não sou fariseu.
Sou um sujo pecador sim, claro que sou.
Mas há Alguém que é por mim e isso é maior e mais importante do que eu.
Ninguém será culpado se eu fracassar além de mim.


Jefferson dos Santos

sábado, 6 de agosto de 2011

APROVEITE



Quantas vezes você pode errar?
O máximo que conseguir...
Quantas vezes você pode se apaixonar?
Uma porção de vezes....
Quantas vezes você vai achar que será pra sempre?
Algumas vezes...

Mas quantas vezes você encontra a pessoa certa?
Apenas uma vez...

Erre o quanto puder...
Se apaixone se desejar...
Ache que vai ser pra sempre em todas elas...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DESCOMPORTAMENTO: DIFÍCIL É ENTENDER OS MEUS MOTIVOS

DESCOMPORTAMENTO: DIFÍCIL É ENTENDER OS MEUS MOTIVOS: "Todo dia buscar a perfeição e melhoria de vida... Correr contra o tempo... Esperar algo maior... Se cobrar... Quai são seus verdadeiro..."

domingo, 17 de julho de 2011

" PALAVRAS ATITUDES "


As palavras soam como luvas para mãos despreparadas.
Mas nem sempre a força das palavras se faz atitudes.
A controvérsia entre o certo e o errado o conflito interno e externo.
Eu tento usar a luva para agir, mas nem sempre consigo usá-la.
Estou certo, errado, confuso, mas sei onde erro e o devo mudar.
Sou claro sou escuro, sou sujo ou limpo.
Quem realmente sabe o que soul?
Interno externo minha vida reviravoltas.
Palavras cortantes atitudes talvez.
Julgo-me, me julgam o que esperam já não sei.
Uso palavras para enganar, minhas atitudes pra ludibriar.
Uso palavras pra mostrar o caminho, guiar a solução.
Uso a atitude para ajudar dar exemplo, vencer.




Jefferson dos Santos

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Nosso fim












Olhar fixo ao longe onde vê o que não quer.
Mas o que vê esta bem perto ao seu redor.
Sujeira malicia, Sodoma, Gomorra, é o holocausto
Quem poderá ajudar?
Quem tem armas para lutar?
Desespero que atormenta pelo mal ao derredor.
O sufoco na garganta te impede de gritar.
Loucos disfarçados buscam te roubar.
Olhar fixo ao longe só vê destruição.
Muitos aflitos procurando salvação.
Olhar fixo já não da, não sabe onde olhar.
O fracasso é eminente, é perturbador.
Falência de uma era que se destrói em meio a dor.

jheff Toddy

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Maior que o Abismo


O abismo que separava o corpo da alma a razão da emoção foi estremecido.
As lutas para sobreviver às pedras que caíram os tropeços na corrida causaram muita dor.
Mas consegui, venci um abismo que parecia infinito.
A alma encontrou o corpo, a razão é amiga da emoção.
Sobre o vale posso ver por onde passei, por onde não mais passar.
Braços abertos olhando pro céu respiro fundo e digo.
Muito obrigado!
Hoje sei que estou onde deveria estar.
Vencemos.
 Jefferson Ss


quinta-feira, 23 de junho de 2011

A ira

















A ira que vem, 
Atitude ela trás,
Respirar já não da,
E a alma explode
Suor trás a dor,
Exala o calor,
A fúria se aparece,
A razão já morreu.
Expresso em excesso,
Lutar com as mãos,
Cansado não para,
É a ira em ação.
                   Jheff Toddy

MALCOLM X, um icone.





Malcolm Little passou para a história como um dos grandes líderes dos negros norte-americanos com o nome de Malcolm X. Sua infância e adolescência foram marcadas pela violência característica dos guetos pobres norte-americanos. Quando tinha apenas seis anos e brincava pelas ruas de Omaha, o seu pai, Earl Little, foi assassinado.

Após sofrer brutal espancamento, Earl teve o seu corpo atirado em uma linha de trem. A mãe de Malcolm, por sua vez, estava em tratamento num hospital psiquiátrico, de modo que ele e seus sete irmãos foram parar em orfanatos. Pouco tempo mais tarde, com uma irmã mais velha, foi morar em Boston. Depois, mudou-se para o Harlem, bairro de maioria negra em Nova York.

Na adolescência, Malcolm trabalhou como engraxate. Escapou do serviço militar fingindo-se de "louco". Na mesma época, começou a praticar pequenos furtos no Harlem e envolveu-se com o tráfico de maconha. Com mais três amigos, todos muito pobres, passou a assaltar residências, até que acabou sendo preso, em 1946.

Na prisão ocorreu a grande transformação na vida de Malcolm X. Passou a estudar o islamismo, convertendo-se aos ensinamentos de Elijah Muhammed, líder da "Nação do Islã", organização que congregava os negros muçulmanos dos Estados Unidos. Ao sair da cadeia, em 1952, Malcolm X transformou-se em um dos mais carismáticos líderes negros de seu país.

Enquanto Martin Luther King apostava na resistência pacífica como arma para enfrentar o racismo e a segregação, Malcolm X defendia a separação das raças, a independência econômica e a criação de um Estado autônomo para os negros. Ao lado de Elijah Muhammed, viajou pelos principais Estados norte-americanos para pregar as suas idéias e defender a libertação dos negros.

O projeto não foi à frente, mas deu ainda mais fama ao ativista. Em 1964, já casado, fundou a organização "Muslim Mosque Inc." e, mais tarde, a "Afro-American Unity". Um ano antes, após uma viagem para Meca, cidade sagrada dos muçulmanos, mudou o seu nome para Al Hajj Malik Al-Habazz. A partir daí, passou a defender uma posição conciliatória em relação aos brancos, fato que o deixou isolado, sobretudo quanto ao islamismo afro-americano.

No dia 21 de fevereiro de 1965, quando discursava no Harlem, Malcolm X foi assassinado com 13 tiros, ao lado de sua mulher Betty, que estava grávida, e de suas quatro filhas. A polícia não encontrou provas, mas suspeitou da participação da "Nação do Islã" no crime.

As idéias de Malcolm X foram muito divulgadas principalmente nos anos 70, por movimentos negros como o "Black Power" e "Panteras Negras". A vida do ativista norte-americano também se transformou em documentários e filmes, sendo "Malcolm X", dirigido por Spike Lee, em 1992, o mais famoso.

A Beleza dos dias comuns!


No final de certo dia alguém se dirigiu a mim e disse: “Hoje foi um daqueles terríveis dias comuns”.
Acho interessante como muitos têm uma visão equivocada sobre os “dias comuns”. Dias comuns são aqueles em que tudo foi exatamente como sempre havia sido antes. Normalmente eles são conhecidos como tediosos e maçantes. Para mim, os “dias comuns” têm grande valor. Sabe por quê?
Nos dias comuns eu não estou doente nem estou com dor (quando tenho alguma dor, o dia não é comum).
Nos dias comuns ninguém que eu amo faleceu ou está muito doente (quando alguém que eu amo está sofrendo, os dias não são comuns).
Nos dias comuns não perco o emprego, nem me chateio com alguém de lá.
Nos dias comuns a minha vida não está envolvida em nenhum escândalo ou catástrofe.
Nos dias comuns as pessoas que eu amo também me amam e não estão “de mal” comigo.
Nos dias comuns eu não passo fome nem frio.
Nos dias comuns eu não participo das guerras, nem vejo a morte bem perto de mim.
Nos dias comuns o sol não provocou uma seca, nem a chuva provocou uma enchente.
Nos dias comuns não sou assaltado nem seqüestrado.
Nos dias comuns os amigos não me traem.
Nos dias comuns eu estou em paz.
Percebeu? Dias comuns podem se tornar tediosos, mas dias “diferentes” (não comuns), podem ser muito difíceis e sofridos. Por isso, prefiro os dias comuns e escolho valorizá-los. O segredo está em descobrir os privilégios que se oferecem a cada momento de sua vida, quer sejam em dias normais, quer sejam em dias extraordinários… A expressão “dias comuns”, utilizada aqui, frise-se, é apenas figurativa, pois a meu sentir, todos os dias têm a sua peculiaridade, todos os dias estamos aprendendo novas coisas, vivendo novas experiências, descobrindo algo novo… Se assim não ocorre com você, melhor reavaliar sua vida e deixar o tédio, a monotonia de lado… Viva, pois como sempre digo: a vida é agora.
No ordinário dos dias comuns eu vejo a luz que me envolve e me guia sempre para o melhor caminho a trilhar. Por isso sou grato pela beleza dos “dias comuns”.

Pr. Ronald    


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Com Louvor, Sr King Jr!



Antes que seja tarde demais, devemos diminuir
a distância entre nossas declarações de paz
e nossas ações vis, que precipitam e perpetuam a guerra.
É nosso dever levantar os olhos do pântano
de programas militares e investimentos em defesa
e ler os avisos nas placas da história.

Um dia veremos que a paz não é apenas um
objetivo distante que buscamos, mas um meio pelo qual
chegaremos a esta meta. Devemos procurar metas de paz
através de meios pacíficos. Quanto tempo ainda precisaremos
praticar jogos de guerra mortais antes de ouvir as súplicas
dos incontáveis mortos e mutilados das guerras passadas?


Portanto, sugiro que a filosofia e a estratégia da não-violência
sejam imediatamente estudadas e seriamente aplicadas
em todos os campos do conflito humano, sem excluir
as relações entre os Estados. Afinal, são as nações-estado
que fazem a guerra, que produzem as armas que ameaçam
a sobrevivência da humanidade,
e que mostram um caráter suicida e genocida.


Não basta dizer "Não devemos fazer guerra".
É preciso amar a paz e fazer sacrifícios por ela.
Precisamos nos concentrar não somente em erradicar a guerra,
mas em afirmar a paz. Chegou-nos da literatura grega
uma fascinante história sobre Ulisses e as Sereias:
Era tão doce o seu canto que os marinheiros
não resistiam e rumavam para sua ilha. Muitos navios
eram levados até as pedras, os homens se esqueciam de casa,
do dever e da honra e atiravam-se ao mar para
abraçar as criaturas que os levavam ao fundo e à sua morte.
Ulisses, decidido a não sucumbir às Sereias, primeiro
amarrou-se firmemente ao mastro do navio e
pediu à tripulação que tampasse seus ouvidos com cera.
Por fim Ulisses e sua tripulação aprenderam
um método melhor de salvamento: Trouxeram a bordo
um ótimo cantor, Orpheu, cujas melodias eram mais doces
que aquelas das Sereias. Quando Orpheu cantava,
quem quereria ouvir as Sereias?



"Textos que marcaram uma geração"





"Da mesma forma devemos ver que a paz representa
uma música mais doce, uma melodia cósmica muito superior
aos desentendimentos da guerra. De alguma forma devemos
transformar a dinâmica mundial da corrida pelo poder e armas nucleares,
que ninguém pode ganhar, num concurso criativo
capaz de dirigir o gênio do homem para a realização
da paz e prosperidade como realidade para todas as nações da terra.
Em suma, devemos mudar da corrida armamentista para a corrida da paz.
Se tivermos a vontade e determinação para montar tal ofensiva de paz,
estaremos abrindo as portas, até então lacradas,
da esperança e deixando entrar a luz nos espaços escuros do pessimismo".



"Uma genuína revolução de valores significa, em última análise,
que nossa lealdade deve tornar-se ecumênica em vez de setorial.
Todas as nações devem agora desenvolver uma
lealdade prioritária à humanidade como um todo para
preservar o que há de melhor em suas sociedades individuais".



"Este chamamento por uma parceria mundial que
estende o zelo de vizinhos para além de nossa tribo, raça,
classe ou nação é na realidade um chamamento
pelo amor incondicional e todo-abrangente por todos os homens".



Esperemos que este espírito torne-se a ordem do dia.
Não podemos mais nos dar ao luxo de adorar o deus do ódio
ou ajoelhar no altar da retaliação. Os oceanos da história encapelam-se
nas marés do ódio. Ali jazem os destroços de nações e indivíduos
que perseguiram este caminho. Como disse Arnold Toynbee em um discurso:
"O amor é a força última que faz a escolha salvadora da vida
e do bem contra a escolha demoníaca da morte e do mal.
Portanto, a primeira esperança em nosso inventário
deve ser a esperança de que o amor terá a última palavra".



"Agora nos defrontamos com o fato de que o ontem se tornou hoje.
Somos confrontados com a urgência feroz do agora.
Neste desenrolar de vida e história há algo
que se denomina chegar tarde demais. A procrastinação
é o ladrão do tempo. A vida freqüentemente nos deixa nus
e miseráveis diante de uma oportunidade perdida.
A maré dos negócios humanos não fica permanentemente na enchente.
Ainda que peçamos desesperados por uma pausa
na passagem do tempo, ele se mostra indiferente e segue correndo.
Por sobre os ossos calcinados e destroços amontoados
de inúmeras civilizações lê-se as palavras "tarde demais".
No livro invisível da vida, que fielmente relata
nossos zelos e negligências, "a mão escreve, e tendo escrito,
move-se adiante..." Ainda temos uma escolha:
coexistência não-violenta ou co-aniquilação violenta.
Esta pode bem ser a última chance de escolhermos entre caos e comunidade".




Dr. Luther King Jr.




Há alguns anos um famoso escritor faleceu. Entre seus escritos
foi encontrada uma lista de temas para futuros livros.
Dentre eles o mais destacado era: "Uma família muito desunida
herda uma casa na qual devem viver juntos". Este é o novo
grande problema da humanidade. Herdamos uma casa grande,
uma "casa mundial" na qual temos que viver juntos:
preto e branco, ocidental e oriental, gentio e judeu,
católico e protestante, muçulmano e hindu - uma família com
membros separados desde sempre em idéias, culturas e interesses
e que, impossibilitados agora de viver isoladamente,
precisam de alguma forma conviver em paz uns com os outros.
Vivemos num tempo, disse o filósofo Alfred North Whitehead,
"em que a civilização reformula sua visão fundamental;
um momento de virada em que os pressupostos sobre os quais
a sociedade está estruturada estão sendo analisados,
questionados e profundamente modificados".
Nada mais trágico que viver esses
tempos revolucionários e deixar de adquirir
as novas atitudes e os novos pressupostos que a situação exige.
Uma das grandes ironias da história é que muitas pessoas
não permanecem alertas durante importantes
períodos de mudança social. Toda sociedade tem
seus protetores do status quo e suas
fraternidades de indiferentes, notórias por dormitar
durante as revoluções. Mas hoje nossa sobrevivência depende
da habilidade de ficar despertos, adaptar-nos a novas idéias,
estar vigilantes e encarar o desafio da mudança.
A grande casa onde vivemos requer que transformemos
essa vizinhança global numa fraternidade global.
Juntos, devemos aprender a viver como irmãos,
caso contrário, pereceremos forçosamente como tolos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Balde Rachado




Na Índia, um carregador de água, sempre levava dois baldes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.  
Um dos baldes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito.
No fim da caminhada entre o poço e a casa do chefe, o balde rachado chegava pela metade, o outro sempre chegava cheio de água.
 Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um balde e meio de água na casa de seu chefe.
O balde perfeito orgulhoso de suas realizações.
Porém, o balde rachado estava envergonhado de sua imperfeição, sentindo-se miserável por não ter capacidade de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer.
 Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, um dia, à beira do poço, o balde falou para o homem:
 - Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.
- Por quê e de que você está envergonhado? Perguntou o homem.
- Nesses dois anos, eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado fez com que a água vazasse por todo o caminho até a casa de seu senhor.
Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o balde rachado.
O homem ficou triste pela situação do velho balde, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho balde rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo.
Mas ao fim da estrada, o balde ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.
Disse o homem ao balde: - Você notou que pelo caminho só havia flores no lado que você vai? Notou ainda que a cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava?
Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor.
Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

Autor Desconhecido

segunda-feira, 13 de junho de 2011

História de Steve Biko.




 Personagem de destaque na oposição ao Apartheid sul-africano, durante a década de 60, Steven Biko é uma das figuras mais proeminentes do século XX, na defesa dos direitos humanos.
Jovem activista negro - morreu com 30 anos - lutador contra o apartheid, dirigente estudantil e fundador do Movimento Consciência Negra.
Nasceu a 18 de Dezembro de 1946, em King Williams Town, próximo da Cidade do Cabo, no extremo sul da África do Sul.
Morreu no dia 12 de Setembro de 1977, em consequência de bárbaras torturas da polícia sul –africana.
Em 1966, ingressou no curso de Medicina na Universidade de Natal e tornou-se um activista estudantil.
 Foi um dos fundadores do Movimento Consciência Negra, combatendo a dependência dos negros em relação aos liberais brancos.
Em 1966, ingressou no curso de Medicina na Universidade de Natal e tornou-se um activista estudantil.
 Foi um dos fundadores do Movimento Consciência Negra, combatendo a dependência dos negros em relação aos liberais brancos.
Em Março de 1973, foi "banido" e proibido de sair da cidade de King William. "Banido" significava que não podia comunicar com mais de    uma pessoa de cada vez, desde que não fosse da sua família, e não podia publicar nada, tal como os seus escritos anteriores não podiam ser divulgados ou citados.
Não obstante a repressão de que era vítima, Biko criou em 1975 um   fundo de apoio aos presos políticos e às suas famílias.
A 18 de Agosto de 1977, foi preso juntamente com o seu companheiro Peter Cyril Jones, acusados de desobedecerem às leis do apartheid. Biko foi barbaramente agredido e torturado numa prisão em Port Elizabeth. 
Morreu a 12 de Setembro de 1977.
Em Março de 1973, foi "banido" e proibido de sair da cidade de King William. "Banido" significava que não podia comunicar com mais de    uma pessoa de cada vez, desde que não fosse da sua família, e não podia publicar nada, tal como os seus escritos anteriores não podiam ser divulgados ou citados.
Não obstante a repressão de que era vítima, Biko criou em 1975 um   fundo de apoio aos presos políticos e às suas famílias.
O grupo Steel Pulse lançou a canção "Biko's kindred lament“, no seu álbum de 1979, "Tribute to the martyrs".
Em 1980, Peter Gabriel editou um álbum que incluía a canção "Biko", que se tornou um hino mundial contra o apartheid.
Em 1987, Richard Attenborough realizou o filme Cry Freedom (Grito de Liberdade) sobre a vida de Biko, tendo a música de Peter Gabriel sido incluída na banda sonora.
 O álbum Midnight Marauders, do grupo A Tribe Called Quest, contém a canção "Steve Biko (Stir It Up)."
A Banda Simple Minds de Jim Kerr tem uma canção chamada Biko, em sua homenagem.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A vida! A maior empresa do mundo


“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha  vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um Castelo…”
(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Guerra interior!









No decorrer de um longo dia...Olhava-me por dentro mas nada havia de se ver,Eu senti o meu eu, senti esmaecer,É como ver a mim, um vaso sem a flor,Espantado por estranho ser  meu coração.Senti vozes, sussurros clamando liberdade.Temeroso eu fiquei fugi da realidade,Uma era o meu melhor ainda não praticado.Outras o meu sombrio, nao quer ser mais controlado.O pior é que o melhor não consigo praticar.O obscuro me seduz para eu ô libertar.Essa luta é interna não sei o quão vou  suportar.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Companheira...




















Um dia ela chega e nos damos conta que perdemos tempo demais pensando e não fizemos nada...
Um retrato nos faz lembrar como eramos, energia, vontade, e um dia ao olhar novamente para ele percebe como era e como é hoje...

Retrato"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"

Cecília Meireles

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Conquiste!















Hoje é seu dia.
Dia de enfrentar seus medos.
Dia de enfrentar a si mesmo.
Muitos acreditam que você ira falhar.
Poucos acreditam que ira vencer.
E é por esses que você vai conseguir.
É por você que vai conquistar.
A dureza ficará maleável.
A tristeza vai virar alegria.
Conquiste já é seu e esta te aguardando.
Passo a Passo.
Dia a Dia.
Só depende de você é de mais ninguém.
 Jheff Toddy

“Um Livro”













A vida é como um livro...
Paginas como dias de vida;
Capítulos como os anos dela;
Textos e contextos bem ou mal avaliados por aqueles que conhecem a sua história.
Alguns caros outros baratos.
Alguns agregam valores outros os tirando de seus leitores.
Uns duram por toda uma vida outros consumidos pelo mofo, traça ou mesmo são abandonados no meio do caminho.
Outros são tão importantes para as pessoas que são impressos por diversas vezes.
Como sempre, a capa chama atenção, mas o importante é o seu conteúdo.
Jheff Toddy

JOSÉ















E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,

seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?


Carlos Drummond de Andrade