quinta-feira, 26 de maio de 2011

Conquiste!















Hoje é seu dia.
Dia de enfrentar seus medos.
Dia de enfrentar a si mesmo.
Muitos acreditam que você ira falhar.
Poucos acreditam que ira vencer.
E é por esses que você vai conseguir.
É por você que vai conquistar.
A dureza ficará maleável.
A tristeza vai virar alegria.
Conquiste já é seu e esta te aguardando.
Passo a Passo.
Dia a Dia.
Só depende de você é de mais ninguém.
 Jheff Toddy

“Um Livro”













A vida é como um livro...
Paginas como dias de vida;
Capítulos como os anos dela;
Textos e contextos bem ou mal avaliados por aqueles que conhecem a sua história.
Alguns caros outros baratos.
Alguns agregam valores outros os tirando de seus leitores.
Uns duram por toda uma vida outros consumidos pelo mofo, traça ou mesmo são abandonados no meio do caminho.
Outros são tão importantes para as pessoas que são impressos por diversas vezes.
Como sempre, a capa chama atenção, mas o importante é o seu conteúdo.
Jheff Toddy

JOSÉ















E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,

seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?


Carlos Drummond de Andrade

Ideias para verdadeira revolução

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Contraste









Olhar no horizonte procurando o por do sol.
Eu não vejo o que alegra somente o que entristece.
Pessoas que clamam para quem, quem é quem?
Buscam solução não possuem direção.

Outros podem ver sorridentes a beber.
Desfilando ouro prata, dinheiro corrupção.
Não clamam não acreditam, acreditar em quem pra que?
Buscam só pisarem importar em quem!

domingo, 15 de maio de 2011

Morrendo

Erramos falhamos por ser humano.
Quero acertar, mas me falta ver enxergar.
O caminho é claro, árduo, mas esta lá.
Quero acertar, mas o meu próprio eu me impede.
Estou confuso caído a beira do abismo.
Estou ou não sei onde estou.
Mas quero sair daqui, desta casca desse fracasso.
Preciso de ajuda vejo sua mão estendida a mim, mas não consegui alcançar.
Vejo você a minha espera, mas sou impedido de por mim.
Vejo, mas não consigo enxergar.
Estou morrendo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

DESCOMPORTAMENTO: COMO UMA FÊNIX

DESCOMPORTAMENTO: COMO UMA FÊNIX: "Sentado no ônibus, com o fone no ouvido O celular ligado tocando uma música Ouvindo uma canção Sigo o meu caminho Lá fora a chuva, got..."

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"Da Musica"
















Da música
Que bom termos nos encontrado
A vida não podia por muito mais tempo nos ter separado
Foi bom pra você
Melhor para mim
A nossa parceria carece de não mais ter fim
Se tem tudo a ver
Deixemos assim
O nosso caso é exceção, é sim (da música)
Dá até gosto ver como naturalmente a gente se combina
Se demoro a dizer, você parece ler nos meus olhos a rima
Você fica à vontade e me deixa à vontade e a vontade da gente
É que o tempo pare e que não nos separe, sigamos em frente
refrão
Somos o que se encaixa, caçamba e corda, cacique e cocar
Inocência e criança, batuque e dança, cerveja e bar
Engrenagem e graxa, cadência e marcha na ordem unida
Poesia e poeta atingindo a meta de cantar a vida
refrão
O nosso caso é exceção, é sim
O nosso caso é exceção, é sim
Lalaiá laia, lalaiá laiá
O show tem que conti..nu..ar
Lalaiá laia, lalaiá laiá
O show tem que conti..nu..ar

PRISÃO


















Prisão...
É quando deixamos; nossos desejos e vontades.
Encarcerados, dentro de nós mesmos.
É quando deixamos de viver nosso momento.
Ocupar nosso espaço,seguir nossos passos.

Prisão...
É quando deixamos de viver nosso próprio eu.
É quando nos interditamos, para sentir,
Para amar , para gozar a vida,mesmo sofrida.
É se fazer ausênte, do ser que somos!!!

Prisão...
São os caminhos que ,não quisemos percorrer....
São as oportunidades perdidas...
Salvo ,que alguém as tenha aproveitado,
Em nosso lugar, por inconsequência nossa.

Prisão...
São as feridas mal curadas, flechas não lançadas.
Amores mal resovidos,desfecho de uma história,
inacabada.
Alma trancada, encarcerada por um masoquismo
sem lógica.

Prisão...
É quando nós mesmos, criamos os muros,...absurdo!
É a morte aos poucos do ser vivo,que não pensa,
que se prende em suas razões.
Achando que pode achar soluções.

Prisão...
É não voar...,não caminhar....não ir e voltar...
não sonhar...,não permitir...não ousar....
Não ver a luz do sol, das estrelas.
Não ver a lua dos amantes.Não opinar
Não insistir...não ter perseverança.
Não ter alma de criança.

Liberte-se do fantásma da Prisão
Prisão é manter-se com vendas nos olhos.
*Viva a liberdade,e ouse com vontade*
Apresionando todo o tunel escuro que cerca,
o nosso ser...Nos impedindo de viver....

Anna Flor

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Se conselho fosse bom...

Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho licença para dar alguns.
“Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja aqui vão alguns, que julgo valiosos.”
Meu primeiro conselho:
Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não  invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham, porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: – “Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.” E  ela respondeu: -”Eu também não faço, meu filho.” Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho:
Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal, é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens.
Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguaçu.
Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia:
“Seja quente, ou seja, frio, não seja morno que eu te vomito”. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: Seja quente, ou seja, frio, não seja morno que eu te vomito, ou seja, é preferível o erro à omissão, o fracasso ao tédio, o escândalo ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido, tendo consciência de que cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar, sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: “eu não disse!”, “eu sabia!”. Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.
Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem.
De 8 às 12,de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio (que é a morada do demônio) e constrói prodígios. O  Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com  aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses, que trabalham de sol a sol, construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.
Trabalhe!
Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo (que é mesmo o senhor da razão) vai bendizer o fruto do seu  esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.
E isso se chama SUCESSO.

Discurso de Nizan Guanaes

Eu Posso!


Eu posso renascer agora,
Eu posso refazer a aurora!
Mesmo que o mundo caísse e sobre
 nós explodisse, destruindo o que era nosso,
Eu Posso!
Mesmo que eu me desabasse e
 nada mais me sobrasse,
senão ver tudo em destroço,
Eu Posso!

Mesmo que abismos medonhos
 enterrem todos os meus sonhos nas
 profundezas de um fosso,
Eu Posso !
Mesmo que todas as pessoas
 neguem minhas coisas boas,
nem por isso eu me alvoroço.
Eu Posso!


Mesmo que a fome do mundo caia
 em mim neste segundo,
ainda hoje eu almoço.
Eu Posso!
Mesmo que a minha doença seja grave,
 de nascença, pelo Poder do Pai Nosso
Eu Posso!

Mesmo que um grande fracasso
 queira barrar o meu passo,
eu não paro e não acosso.
Eu Posso!
Mesmo que eu seja um vencido,
 muito cedo envelhecido,
eu subo, eu sigo, eu remoço,
Eu Posso!


Eu Posso renascer agora,
Eu Posso refazer a aurora,
Eu Posso iluminar o meu caminho,
Eu Posso dar a mão ao meu vizinho,
Eu Posso beijar o esfarrapado
como beijo as flores deste prado.

Eu Posso ter um mundo de riqueza,
Eu Posso ver Deus na natureza.
Eu Posso encher de amor meu coração,
e fazer desta vida uma canção.
Eu Posso  e sei que preciso
  fazer desta vida um paraíso.


"Eu Posso"
é a Força da Energia que explode
 em mim e se irradia.
"Eu Posso"
é a oração da Divindade que
 produz em mim a realidade.
Eu Posso
erguer os olhos para o céu e ver
 tudo branco como um véu.

Eu Posso
reconstruir a minha casa,
Eu Posso
ter de tudo que me apraza,
Eu Posso
renovar minha saúde,
pois na vida não há o que não mude.


"Eu Posso"
é a oração bendita da minha Força Infinita !
Eu Posso
perdoar meu inimigo porque a mim
 vem tudo que eu bendigo.
Eu Posso
fazer da vida uma festa por todo o
 tempo que me resta.

EU POSSO! EU POSSO! EU POSSO!
PORQUE ESTE MUNDO É TODO NOSSO!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Eu Tenho Um Sonho






Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Indepêndencia, estavam assinando uma nota promissória de que todo norte americano seria herdeiro. Esta nota foi a promessa de que todos os homens, sim, homens negros assim como homens brancos, teriam garantidos os inalienáveis direitos à vida, liberdade e busca de felicidade.
Mas existe algo que preciso dizer à minha gente, que se encontra no cálido limiar que leva ao templo da Justiça. No processo de consecução de nosso legítimo lugar, precisamos não ser culpados de atos errados. Não procuremos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo na taça da amargura e do ódio. Precisamos conduzir nossa luta, para sempre, no alto plano da dignidade e da disciplina. Precisamos não permitir que nosso protesto criativo gere violência físicas. Muitas vezes, precisamos elevar-nos às majestosas alturas do encontro da força física com a força da alma; e a maravilhosa e nova combatividade que engolfou a comunidade negra não deve levar-nos à desconfiança de todas as pessoas brancas. Isto porque muitos de nosssos irmãos brancos, como está evidenciado em sua presença hoje aqui, vieram a compreender que seu destino está ligado a nosso destino. E vieram a compreender que sua liberdade está inextricavelmente unida a nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos. E quando caminhamos, precisamos assumir o compromisso de que sempre iremos adiante. Não podemos voltar.
Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades de hoje e de amnhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente enraizado no sonho norte americano. 
Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais". 
Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade. 
Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o estado de Mississipi, um estado sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num oásis de liberdade e justiça. 
Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo conteúdo de seu caráter.
Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo spiritual negro: " Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres, enfim. 

Escrevo o que Conto

O que escrevo o que conto
Sabe - lá interpretar
Meio louco meio escuro
Só de atos e promessas
Acovarda – se se amedronta
Não acredita não em si.

O que conto o que escrevo
Vem da alma vem de mim
Se não sabes o que queres
Onde esta ô cadê?
Tu aceita ES forçado
Assim não mudarás.

Escrevo o que conto
Abro os olhos abra os seus
Não esquece o pensamento
O conhecer não vem com vento.

Onde esta?








Após um anoitecer de sono agradável, o peso nas pálpebras me leva a acordar.
Tento abrir os olhos, o ar denso a sufocar.
Procuro por janelas, mas não sei onde esta.
Ruínas, ruas, casas destruídas.
 Vê, tenta imaginar,
Procura almas vivas será que vai achar?
O caos é meu vizinho, destruição é como irmão,
A morte bate a porta exclama aquisição,
Entre bolsos e gavetas mãos e olhos em ação,
Tom escuro e sombrio onde esta a salvação.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Canto


NO CANTO SEPARADO CABISBAIXO SEM O CANTO.
COM OS OLHOS GRITA FORTE NO BATUQUE RAIZ BANTU.
PERCEBIDO O OPRESSOR SE ADMIRA DESSE FEITO.
NÃ ESPERA A REVOLTA D'UMA COR QUE VEM DE DENTRO.
NA CALADA AS ESTRELAS COMEÇAM A CERIMÔNIA.
...
ONTEM ERA HOJE NÃO AMARRAS NUNCA MAIS.
É DO GUETO E VIELAS UNIÃO QUE CHAMA PAZ.

Musica




















Cada um se acomoda esperam preparam seOlhares atentos coração quieto olhos secos,Mãos silêncio.Músicos que vão a preparar cada umSeu instrumento.Regente a chegar música a ressoarAlgo a despertar.Pisca brota gotas ondas sonorasBate forte corpo todo sacodeA música se mostra.Violino grito agudoCordas friccionadas sons aveludadosSe forma.Violoncelo um soprano a cantar,Flauta um sopro suave forte constanteQue nos leva nos traz.Instrumentos juntos tecendoNos envolvendo das cordasAs madeiras os metaisPercussão das teclasCada som se faz em todosPresentes nos olhosMãos frenéticasDa boca alegria a contagiar.Um coro de profunda belezaPuro lindo poemaDe notas toca sacodeMaestro do corpo da genteSe torna.É a música que nos uneEm um momentoNa teia do som que se transforma.


Marcela Hebeler