quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Beleza dos dias comuns!


No final de certo dia alguém se dirigiu a mim e disse: “Hoje foi um daqueles terríveis dias comuns”.
Acho interessante como muitos têm uma visão equivocada sobre os “dias comuns”. Dias comuns são aqueles em que tudo foi exatamente como sempre havia sido antes. Normalmente eles são conhecidos como tediosos e maçantes. Para mim, os “dias comuns” têm grande valor. Sabe por quê?
Nos dias comuns eu não estou doente nem estou com dor (quando tenho alguma dor, o dia não é comum).
Nos dias comuns ninguém que eu amo faleceu ou está muito doente (quando alguém que eu amo está sofrendo, os dias não são comuns).
Nos dias comuns não perco o emprego, nem me chateio com alguém de lá.
Nos dias comuns a minha vida não está envolvida em nenhum escândalo ou catástrofe.
Nos dias comuns as pessoas que eu amo também me amam e não estão “de mal” comigo.
Nos dias comuns eu não passo fome nem frio.
Nos dias comuns eu não participo das guerras, nem vejo a morte bem perto de mim.
Nos dias comuns o sol não provocou uma seca, nem a chuva provocou uma enchente.
Nos dias comuns não sou assaltado nem seqüestrado.
Nos dias comuns os amigos não me traem.
Nos dias comuns eu estou em paz.
Percebeu? Dias comuns podem se tornar tediosos, mas dias “diferentes” (não comuns), podem ser muito difíceis e sofridos. Por isso, prefiro os dias comuns e escolho valorizá-los. O segredo está em descobrir os privilégios que se oferecem a cada momento de sua vida, quer sejam em dias normais, quer sejam em dias extraordinários… A expressão “dias comuns”, utilizada aqui, frise-se, é apenas figurativa, pois a meu sentir, todos os dias têm a sua peculiaridade, todos os dias estamos aprendendo novas coisas, vivendo novas experiências, descobrindo algo novo… Se assim não ocorre com você, melhor reavaliar sua vida e deixar o tédio, a monotonia de lado… Viva, pois como sempre digo: a vida é agora.
No ordinário dos dias comuns eu vejo a luz que me envolve e me guia sempre para o melhor caminho a trilhar. Por isso sou grato pela beleza dos “dias comuns”.

Pr. Ronald    


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