sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dr. Luther King Jr.




Há alguns anos um famoso escritor faleceu. Entre seus escritos
foi encontrada uma lista de temas para futuros livros.
Dentre eles o mais destacado era: "Uma família muito desunida
herda uma casa na qual devem viver juntos". Este é o novo
grande problema da humanidade. Herdamos uma casa grande,
uma "casa mundial" na qual temos que viver juntos:
preto e branco, ocidental e oriental, gentio e judeu,
católico e protestante, muçulmano e hindu - uma família com
membros separados desde sempre em idéias, culturas e interesses
e que, impossibilitados agora de viver isoladamente,
precisam de alguma forma conviver em paz uns com os outros.
Vivemos num tempo, disse o filósofo Alfred North Whitehead,
"em que a civilização reformula sua visão fundamental;
um momento de virada em que os pressupostos sobre os quais
a sociedade está estruturada estão sendo analisados,
questionados e profundamente modificados".
Nada mais trágico que viver esses
tempos revolucionários e deixar de adquirir
as novas atitudes e os novos pressupostos que a situação exige.
Uma das grandes ironias da história é que muitas pessoas
não permanecem alertas durante importantes
períodos de mudança social. Toda sociedade tem
seus protetores do status quo e suas
fraternidades de indiferentes, notórias por dormitar
durante as revoluções. Mas hoje nossa sobrevivência depende
da habilidade de ficar despertos, adaptar-nos a novas idéias,
estar vigilantes e encarar o desafio da mudança.
A grande casa onde vivemos requer que transformemos
essa vizinhança global numa fraternidade global.
Juntos, devemos aprender a viver como irmãos,
caso contrário, pereceremos forçosamente como tolos.

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