terça-feira, 29 de maio de 2012

O Lápis





O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?
- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.
- Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.
- Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.
- Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.
- Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.
- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.



http://www.blogdofabossi.com.br/2012/05/o-lapis-coaching/



sexta-feira, 25 de maio de 2012

Somos assim!




Somos assim, gostamos de entretenimento.
Gostamos de ter um noticiário sangrento pela manhã, para nos estimular a ter um bom dia ruim.
Gostamos do sensacionalismo, exploração da tragédia alheia, como isso é bom!

Somos assim, gostamos de dançar.
Adoramos dançar embalados por músicas que entram na mente e emburrecem a massa.
Dançamos e nos passos musicados pela hipocrisia fomos passados para trás.
Uau! Como é bom dançar.

Somos assim, cegos surdos e mudos.
Aquilo que realmente importa dura pouco tempo, apenas alguns minutos durante a hora do almoço, em um bate papo.
Um gol, uma tragédia ( assalto, drogas, coisas causadas por bandidos da esfera inferior da sociedade) gera assunto por dias.
Mas tudo bem, escolhemos ser assim.

Somos assim, manipulados.
E assim seremos até que um verdadeiro homem levante sobre um brado de vontade para mostrar o quão distante estamos do caminho certo.
Mas tudo bem, até acreditamos ser um pais de 1º Mundo.

Somos assim, mas já não quero ser mais.


Por Jefferson dos Santos